7.3.18

Portugal pós 2020: uma disputa para a esquerda


«A escolha sobre que país queremos ajudar a configurar com os fundos comunitários depois de 2020 tem sido dada como coutada de um putativo acordo entre PS e PSD. Um grande consenso nacional, portanto. Dizem-nos que é em nome da alternância. A esta entronização do rame-rame, a esquerda tem que contrapor a disputa dessa escolha. A esquerda não pode aceitar que o velho arco da governação volte sempre que se fala de financiamentos estruturais do país.

A alternativa da esquerda é a qualidade do investimento público propulsionado pelos fundos comunitários. Trata-se evidentemente de uma escolha indissociável da luta por uma política orçamental que afete recursos à qualificação dos serviços públicos, designadamente na saúde e na educação. Mas vai além dela.

Há uma exigência plurianual que deve presidir à programação desses fundos: renovar a economia para responder às alterações climáticas. Esse é o sentido geral da proposta que a esquerda deve fazer ao país.» 

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2 comments:

Francisco Apolónio disse...

Só mesmo do "Pureza"!
«Há uma exigência plurianual que deve presidir à programação desses fundos: renovar a economia para responder às alterações climáticas. Esse é o sentido geral da proposta que a esquerda deve fazer ao país.»
E eu a pensar, na minha humilde modéstia, que deviam ser para: -> O desenvolvimento e progresso económico, social e ambiental?
No sentido e objectivo do fim das assimetrias e desigualdades e para se construir os equilíbrios e sustentabilidades?
(Enfim, é o "Bloco" que temos!)

Francisco Apolónio disse...

Só mesmo do "Pureza"!
«Há uma exigência plurianual que deve presidir à programação desses fundos: renovar a economia para responder às alterações climáticas. Esse é o sentido geral da proposta que a esquerda deve fazer ao país.»
E eu a pensar, na minha humilde modéstia, que deviam ser para: -> O desenvolvimento e progresso económico, social e ambiental?
No sentido e objectivo do fim das assimetrias e desigualdades e para se construir os equilíbrios e sustentabilidades indespensáveis?
(Enfim, é o "Bloco" que temos!)